Oi meus amores, voltei! Um dia de atraso é certo, mas ontem a noite correu-me mal e então não tinha muita disposição para postar o meu capítulo de regresso! Espero que esta pausa de quase um mês não vos tenha tirado a vontade de ler a minha fic!
Nos últimos capítulos.. As gémeas e Lisete voaram para Munique, para estarem com os Tokio Hotel nos Echo.. Alinne também viajou, para assim concretizar o seu plano que iria acabar de vez com a relação de Sara e Tom.
Já no hotel, Sofia conta a Bill que está grávida de gémeos e o casalinho acaba por fazer amor.
A cerimónia dos Echo correu esplendidamente e a banda levou três prémios para casa. Estava na hora de festejar! Todos foram para a aftershow party comemorar o seu triunfo. Alinne também aparece e começa desde logo a atirar-se ao Tom. Aproveitando um momento em que Sara vai à casa de banho, Alinne tranca-a lá e volta para a apista. Secretamente, esta droga Tom e consegue levá-lo para o hotel onde os dois se envolvem sexualmente.
Sofia estranha a demora da irmã e vai á procura dela. Quando a acha na casa de banho, percebem que Tom também anda desaparecido. Depoisde constatarem que ele já não está ali, voltam para o hotel. O motorista descai-se, dizendo que Tom voltou com uma rapariga.
Sara teme o que verá quando chegar ao quarto. e na verdade confirma-se. Sara apanha Tom com outra e foge. Sofia vai atrás dela, mas não tema certeza da direcção em que ela foi.
Capítulo 167 - Saltamos as duas! Sara estava a observar com atenção alguns carros que vagueavam pelas estradas.. Via-se Munique tão bem dali.. A Catedral da cidade era quase em frente.. Os sinos tocaram.. Eram 05 da manhã..
“Da próxima vez que tocarem eu estarei lá em baixo.. Ou lá em cima..” pensou sara olhando para o céu.
Virou-se.. Estavam várias quinquilharias para ali atiradas.. Reparou numa garrafa..
“É isso que me vai ajudar agora..” agarrou nela pelo gargalo e partiu-a.. Com um dos cacos, foi sentar-se para a beira do prédio.. As pernas a balançar e debaixo delas, 8 andares.. Suficiente para morte imediata.. Ela abriu os braços e inspirou.. O cabelo estava colado á cara e as roupas estavam quase transparentes de tanta água.. Estava a ser fustigada pela chuva..
Ela e Sofia, que vinha a correr.. Não podia mais, tinha as pernas a doer.. O peito ia rebentar.. Não conhecia nada ali, estava a correr em direcção a quê? Cheia de esperanças gritou:
- Sara!
O eco resoou pela rua, mas de nada valia esperar a resposta.. Sofia apertou a barriga.. Se sobrevivesse, teria de começar a cuidar dos filhos..
Encostou-se a uma parede e recuperou o fôlego aos poucos.. Olhou decidida para a rua escura e continuou a correr, até que achasse a irmã..
Não tardou muito até avistar uma figura humana no topo de um edíficio.. Abrandou o passo.
“Quem será o louco que se põe na beira de um prédio tão alto?”Um olhar mais atento, enquanto se aproximava cada vez mais, fê-la perceber que era Sara. Voltou a correr. Agora que estava tão perto, não ia desistir!
Subiu os degraus dois a dois, ignorando a dor, o cansaço e tudo o que lhe poderia atrasar.. Lá fora, a chuva continuava a cair e estava cada vez mais frio.. Não tardaria muito estaria a trovejar..
Chegou ao terraço. Caminhou, devagar, não queria assustar a irmã e fazê-la cair..
Aproximou-se muito e Sara e pôs ambas as mãos em torno da cintura dela.. Ela assustou-se e olhou para trás.
- Sofia? O que estás aqui a fazer?
- Vim buscar-te..
- Buscar-me? eu não saio daqui..
- Sara, tu estás nervosa, mas não faças asneiras..
Sara olhou para a irmã e disse:
- Eu vi.. Eu vi o Tom na cama com outra.. Ele disse que me amava.. Nós.. - Sara começou a chorar convulsivamente e deixou-se abraçar pela irmã.
- tem calma… Tu tens de esquecer isso. Não é a apanhar chuva no topo de um prédio que o vais conseguir.
- Estou farta de viver.. Acho que já tenho mais do que razões para morrer..
- Não digas isso.. Tu tens-me a mim.. Alguma vez te desiludi..?
Sara sorriu debilmente:
- Não.. Tu sempre foste tudo para mim..
Sofia estendeu-lhe a mão.
- Anda, vamos para o hotel. Secas-te, dormes e amanhã então pensas no que vais fazer..
- Não estás a perceber Sofia.. Eu não volto para o hotel, nem hoje nem nunca. Eu vou morrer hoje.
- sara, não digas isso nem a brincar! Vamos.
Sara deu um puxão ao braço que Sofia tinha preso.
- Não!
Sofia engoliu em seco.. Será que a irmã teria coragem?
Sara entretanto voltara a sentar-se na beira do prédio, as pernas a balançar e debaixo dela, 8 andares.. Abriu os braços e disse:
- Sabes, sempre quis saber como é voar..
Sofia sentou-se ao lado da irmã, mas com as pernas para o lado de dentro do edíficio..
- Não tens de saber isso hoje.. Vamos embora Sara.
Ela calou-se e contemplou a paisagem mais uma vez. De repente ao longe, um relâmpago ilumina a noite escura e logo depois, escuta-se o ruído ensurdecedor do trovão.
- Já viste noite mais assustadora que esta? - perguntou Sara.
- Não. Mas o facto de estares aí sentada assusta-me mais que a trovoada..
Sara olhou lá para baixo.. Percebeu que vinha gente em direcção ao prédio onde elas estavam..
- Sofia, quem são aqueles?
Sofia olhou e viu alguns vultos aproximando-se.
“Bill..?”Sara disse:
- que bom.. Vêm todos ver-me a voar..
Talvez fosse das bebidas ou talvez da mágoa por ter visto Tom a traí-la, mas Sara parecia louca.. Tinha o olhar levemente apagado, baço e falava devagar, como se a sua língua se enrolasse ao tentar pronunciar as palavras..
Quando Sofia olhou viu-os a todos. Tom, que vinha atrás de Bill, Georg e Gustav também lá estavam e inclusive Lisete!
Sara olhou para trás e ao ver Tom, levantou-se tão de repente que Sofia se assustou.
- O que é que ele está aqui a fazer?
Sofia começou a entrar em pânico.
- sara, tem calma…!
- Não quero ter calma! Estou farta da vida, farta de tudo…
Sara inclinou-se para a frente e fechou os olhos. Sofia sentiu que tinha de fazer alguma coisa.. E fez..
Trepou para a beira e deu a mão a Sara.
Bill assustou-se:
- Sofia! - disse ele, com um grito que ecoou por toda a vizinhança.
- O que estás a fazer? - perguntou sara.
- Eu? Quero morrer..
- Estás maluca? Tu tens um namorado que te ama mais que tudo, estás grávida.. Tu não tens razões para morrer..
- Pois, mas se a minha irmã gémea se atirar de um prédio na minha frente eu não vou poder desfrutar de nada disso, pois não..?
- Sofia, sai daqui.. Tu vais ter um filho.. Tu não matavas o teu filho…
- Tu não me deixas alternativa..
Sofia virou-se para trás e mandou um beijo a Bill. Gesto idiota naquelas circunstâncias, mas ela tinha quase a certeza de que a irmã não seria capaz de saltar.
Bill sentiu-se mais aflito:
- Sofia! Nein! Bitte.. - chorava convulsivamente.
- Não te importas contigo, nem comigo, nem com os teus sobrinhos.. - disse Sofia, pondo a mão que tinha livre sobre a sua barriga. - Então, temos de morrer as duas…
Sara olhou para a irmã.. Percebeu o que o gesto queria dizer.
- Sobrinhos?! Tu.. Vais ter gémeos..?
Sofia sorriu. Acenou com a cabeça. Pelo canto do olho reparou que Gustav e Georg aproximavam-se lentamente por trás de Sara. Rezou a todos os anjos para que ela não se apercebesse..
- Porque não me disseste nada? - continuou sara.
- Estivemos ocupadas o dia todo e eu queria dizer ao Bill primeiro…
- Sempre nos perguntámos como seria ter gémeos..
Sara largou a mão de Sofia. No instante seguinte, Gustav e Georg alcançam-na a agarram-na fiememente. Puxam-na para o chão.
Bill também chegou ao pé de Sofia e pegando-a ao colo, pô-la no chão. Abraçou-a com força enquanto Sofia sentia o seu corpo tremer.
Lentamente, levaram Sara para baixo, de volta à rua.. O céu estava a transformar-se.. As nuvens estavam a desaparecer e parecia que o dia seguinte seria pleno de sol.. Mas Sara não queria saber. Nada mais importava.
Passou por Tom, que tinha os olhos extremamente abertos, preocupado com o que a namorada poderia fazer. Ela fulminou-o com o olhar, mas não se tentou desprender mais.
Seguiu o caminho todo, abraçada a Sofia, chorando baixinho.
Continua..
- Spoiler:
uff, já está.. nada de especial, mas enfim... I'M BACK!
Seg Jul 21, 2008 5:46 am
quase um mês depois.. Mas deixem-me que vos diga que estou ansiosa por voltar a postar..! Já tenho alguns capítulos escritos e agora ninguém me pára até ao fim!
