Solstice (Epílogo *FIM*)

que decisão??
Será que ele vai á pocura da Morgan?
Será que ele vai voltar para La Push??

OMG estou muito curiosa

Posta rapido,sim?

Beijo*

Meus amores, com este apenas fica a faltar um capitulo e o Epílogo para o final da fic!
Espero que tenham gostado de a acompanhar, assim como eu gostei de a escrever e de ler os vossos comentários!

Küss***

10 p.m. to 11 p.m.

“I saw another immortal on my right, a thin grinning male with tiny dark eyes.”
Lestat in Vampire Lestat

Tomo um banho, com a intenção de retirar o cheiro de Jacob do meu corpo. Envolvo-me na toalha preta e saio para o quarto que pertence a Alice. Observo as minhas roupas pousadas sobre um sofá e olho em volta. O quarto perfeito, parecendo intocado, parecendo desabitado à imenso tempo. Desenrolo a toalha e visto-me. Aproximo-me da superfície envidraçada que serve de parede à casa. Olho o exterior, as árvores balançando com a brisa suave do vento. Passaram várias horas desde que cheguei aqui. A noite já caiu, aliás, o relógio disposto numa das paredes já marca quatro horas da madrugada.
Sou despertada por um bater suave na porta do quarto. Volto-me na direcção do som e vejo Alice aparecer na abertura da porta. Entra e senta-se no sofá. Encosto-me ao vidro, com as mãos cruzadas atrás das costas. Observo-a. Um ar tão frágil, muito mais frágil que eu, que tenho um olhar duro, adquirido ainda enquanto humana.

- Vai correr tudo bem, não vai?

Estranho a sua pergunta, afinal, ela é que tem o poder de ver o futuro, eu apenas leio mentes e tenho uma força e velocidade anormais, mesmo para um vampiro.

- Não te vais juntar a ele, pois não? – volta a falar – Eu vi-o convidar-te a juntares-te a ele, mas não vi a tua resposta.
- Aconteça o que acontecer aqui, eu estou convosco. Não vou com ele.

Ela sorri e levanta-se do sofá com um salto elegante, parecendo uma pequena fada dos contos infantis. Estica o braço na minha direcção. Aceito a mão que me estende e saímos juntas do quarto. Descemos as escadas silenciosamente, com uma leveza só nossa. Repentinamente, ela pára. Fica estática, sem mover um músculo.
Paro e coloco-me na sua frente. Pego-lhe nas mãos e espero calmamente que ela seja libertada do seu estado de transe. Ela pisca os olhos alguns segundos depois, focando-se em mim.

- Ele chegou.

***

Horas antes, Jacob chega a La Push. Observa a floresta, o topo dos pinheiros banhado pelo fraco sol da tarde, naquela cidade que raramente vê o esplendor de um dia soalheiro. Pára no meio da estrada de terra batida e inspira o ar da aldeia. Enche os pulmões com ele e depois expele-o de uma só vez.
Dirige-se serenamente até à porta da sua casa, se é que ainda a pode chamar de sua. Coloca a mão sobre o puxador e pára. Não o move.

“Se era tua, hoje deixará, certamente, de ser…”

A sua expressão endurece como reflexo do seu último pensamento. Respira fundo duas vezes e ganha coragem para fazer o fecho rodar. A porta abre sem dificuldades, mas o interior da casa está vazio.

- Pai? – chama, mesmo sabendo que não obterá resposta.

Relaxa os ombros que se tinha enrijecido e endireitado devido ao seu evidente nervosismo. Entra e fecha a porta nas suas costas. Caminha lentamente até ao seu quarto. O pai ainda não havia tocado em nada, tudo igual, tudo absolutamente intocado.
Senta-se no fundo da cama e observa-se no espelho. Por trás da sua tez dura de adulto ainda consegue ver traços da juventude que lhe foi involuntariamente roubada por uma alcateia à qual não escolheu pertencer.
Apesar de tudo não é capaz de negar que com eles viveu bons momentos, cresceu como pessoa e ganhou uma nova família.
Levanta-se da cama e volta à sala, onde espreita para fora da casa através das cortinas. Não vê ninguém nas proximidades.

“Uma corrida como lobo?”

Pergunta-lhe o seu subconsciente. Conclui que seria uma imprudência. Todos os outros saberiam da sua presença ali. Algum movimento nas árvores em frente à casa chama a sua atenção. Olha com mais atenção e vê a cadeira do seu pai surgir da floresta, empurrada por Sam Uley. Eles dirigem-se para a casa. Como não se quer encontrar com Sam, Jacob refugia-se no seu quarto onde fecha a porta, de modo a não ser visto até que o outro lobo abandone a habitação.
Sam não demora a deixar Billy na entrada da cozinha e a ir embora. Jacob, dentro do quarto, escuta todos os movimentos vindos da outra divisão, com atenção. Quando percebe que Sam saiu abre a porta do quarto devagar.
Billy surpreende-se ao ver o filho ali e olha-o com curiosidade, acabando por sorrir com a expectativa do que o teria levado até ali. Contrariamente, Jacob não sorri, olha o pai com seriedade no rosto.

- Decidiste voltar? – pergunta, finalmente, Billy, quebrando o silêncio da divisão.
- Não. – a resposta é simples e seca.
- Então o que vieste cá fazer? – a curiosidade e preocupação de Billy são agora mais evidentes.
- Quero deixar de ser um lobisomem, quero renunciar à alcateia.

Billy pisca várias vezes os olhos, talvez pensando que é uma miragem que se encontra na sua frente e não o seu filho, o seu amado filho Jacob, que poderia ser o líder da alcateia.

- Estou a falar a sério! – replica Jacob, olhando directamente nos olhos do pai.
- Como queiras… - Billy desiste – É uma decisão tua. Não irei interferir nela, mas tens de comunicar a tua decisão a toda a alcateia, só aí deixarás de ter os poderes que te foram concedidos pelos nossos antepassados.

Jacob assente e engole em seco. A reacção deles, com certeza não será a melhor. Mas agora já é tarde para voltar atrás. E não quer fazê-lo.
Billy abre a porta e sai para o exterior da casa seguido por Jacob que vê Embry e Quil mal põe o primeiro pé na rua.

- Vão chamar os outros. – ordena Billy aos dois amigos.

No segundo seguinte um espasmo percorre o corpo de ambos, desde os pés até à cabeça, e estão ambos transformados em lobos. Olham uma última vez para Jacob antes de correm em direcção á floresta. Poucos minutos são suficientes para que voltem a aparecer na orla da floresta, agora acompanhados do resto da alcateia, com Sam a liderar o grupo.

- O Jacob tem algo a comunicar-vos. – anuncia Billy, virando, depois, costas ao grupo.
- Vou abandonar a alcateia. – num surto de coragem, Jacob transmite a sua decisão aos restantes, sem pensar duas vezes, sem hipótese para se sentir apreensivo.

Nenhum deles fala, todos agora na sua forma humana, dão um passo atrás e voltam as costas. Transformam-se em lobos e abandonam a aldeia, embrenhando-se na floresta.

- Espero que nunca te arrependas.

Billy não volta a olhar o filho e volta para o interior da casa, fechando a porta sonoramente. Jacob fica sozinho no meio da estrada, ainda observando o local onde os seus antigos amigos desapareceram segundos antes.

- Jacob?

Uma voz feminina soa nas suas costas. Volta-se devagar, dando de caras com Emily. Ela olha-o, esticando o pescoço e sorrindo-lhe.

- Felicidades, Jacob. Foste o único com coragem para renunciares a isto por quem amas. Espero, do fundo do coração, que sejas feliz.

As palavras de Emily apanham-no despercebido. No fundo ela nunca quisera que o Sam fosse um lobo. No seu intimo ela sempre desejou que ele renunciasse à alcateia por ela, para não correr o risco de a magoar, como já o fez uma vez.
Jacob acaba por lhe sorrir. Pega nas mãos dela entre as suas e leva-as aos lábios, beijando-as.

- Obrigado por tudo, Emily.

Beija-a no alto da cabeça e encaminha-se lentamente para fora da vila.

***

Chegamos à sala onde todos nos aguardam. Edward já ouvira os pensamentos de Alice e sabe que Aro já se encontra nos Estados Unidos e se encaminha para cá. Bella continua encolhida no sofá.

- Temos de levá-la para longe daqui. – digo a Edward, ele assente.
- Não podemos deixar que nos toque, senão ele saberá onde ela está. – avisa Edward antes de se aproximar da amada e a puxar do sofá delicadamente.

Ela deixa-se levar sem protestar. E ambos abandonam a casa saindo para a noite. Sento-me no sofá pequeno em silêncio, ouvindo os outros murmurarem baixinho, uns para os outros. Fecho os olhos e, por momentos, uma memória assombra a minha mente. Vejo no beco, e a capa negra ondulante do meu agressor. Não me permito tal pensamento, nem sei o porquê de pensar nisto agora. Talvez por causa de Bella, por causa do que Aro lhe quer fazer, pelo que ela quer que Edward lhe faça. Abro, novamente, os olhos e olho em volta. Todos nas mesmas posições. Rosalie e Emmet observam-me.

- Alguma vez lutaste com outro vampiro? – a voz de Emmet projecta-se na minha direcção.
- Já.

Respondo, simplesmente. É a verdade, já o fiz, já matei outro vampiro. Um rapaz, criado há poucos meses, atacando indiscriminadamente na zona onde eu habitava naquela altura, 50 anos atrás. Os desaparecimentos começaram a ser notados, dada a frequência com que ocorriam, cerca de 10 pessoas por noite. A vizinhança organizou rondas de busca ao assassino. Apanhei-o antes deles. Tive de o fazer, senão ficariam a saber o que ele era e ele tê-los-ia matado, teria sido um massacre.
Agora é Jasper quem me observa. Alguma curiosidade estampada no seu olhar.

- Velho ou novo? – pergunta.
- Tinha apenas alguns meses.

Um ligeiro sorriso forma-se na sua face, não lhe dou importância, nem tento ler a sua mente para perceber o sorriso. Volto a fechar os olhos e a concentrar-me. Ouço um carro parar na estrada. Edward.
Ele surge segundos depois. Prefere não dizer onde deixou Bella, quanto menos pessoas souberem, menos hipóteses Aro tem de o descobrir.

Passa-se cerca de uma hora e todos continuamos imóveis na espaçosa sala de estar dos Cullen. Alice está extremamente concentrada, olhos fechados, sentada com pernas à chinês no sofá grande, as mãos pousadas sobre os joelhos. Jasper sentado no chão a olhá-la, expectante.
Ela abre os olhos repentinamente. E coloca as pernas para baixo do sofá, apoiando os pés no chão. Levanta-se e dá alguns passos. Subitamente o seu corpo começa a contorcer-se, acabando por cair no chão.

- Jane!

Wow
Não esperava que a Jane também viesse!
Mais
Kiss

Já nao bastava um agora também vem a Jane??
O Jacob renunciou á alcateia por amor
Quero mais :D

E lá está mais uma vez, a imaginaçai sem limites da Chris. XD

a Jane... olha quem diria... Nao esperava essa.


Lindo acto, vindo do Jake, Sim senhora. Por amor, faz-se tudo. Grande prova! e mais uma vez, nao contava com essa. XD

Para o proximo já paras de engonhar, e passas à acção? *boneco do MSN*

Alguém se magoa? Posta o proximo, RAPIDOOO

Küss

Hei amei...

Jane??

A Alice ficou bem?

Ai, o Jacob foi tão querido em tomar aquela decisão...
Que fofura...


Posta rapido o proximo capitulo. Quero ver o que vai acontecer!

O Jacob ama-a de verdade para renunciar assim á alcateia. *.* Tão fofinho!!

A Jane?? Tu não paras de me surpreender mulher...

Posta rápido... é pena é que esteja a acabar =/

Beijos**

muitissimo interesante. o que se passou?

O próximo é o Epílogo...Ou seja o último capitulo desta fic'zinha.
Por isso comentem muito e comentários grandes! ^^

Küss***





Todos se levantam dos seus lugares no momento em que duas pancadas fortes se fazem sentir na porta da casa.
Edward olha-nos e, enquanto Jasper ajuda Alice a levantar-se, dirige-se até à porta. Abre-a devagar, deixando Aro atravessar a entrada.

- Bela maneira de te fazeres anunciar, Jane. – Edward dirige-se a Jane, em vez de Aro.

Vejo a ponta do manto negro aparecer e fico paralisada. Ele entra na sala e observa todos à sua volta. Subitamente, pára a olhar-me.
Um turbilhão de pensamentos atravessa a minha mente como raios numa noite de trovoada.

*Flashback*

Olho as paredes escuras das casas dos dois lados do beco, não tenho por onde fugir. Cerro os punhos e volto-me para quem me segue. Um manto negro balança sobre o seu corpo, ao sabor do vento. O seu rosto encontra-se encoberto pelo capuz.

- O que quer de mim?

Ele não responde. Sem que eu tenha qualquer tempo para reagir, lança-se sobre mim, cravando os dentes na curva do meu pescoço. Tento espernear, gritar, agredi-lo, mas todos os meus movimentos são infrutíferos. Não tenho qualquer poder contra a sua força.
Pára.
Larga-me no chão.
Entreabro os olhos a tempo de ver o seu rosto, agora descoberto, antes de ele desaparecer.

*End of Flashback*

Descongelo. Uma imensa raiva apodera-se do meu ser. Os meus caninos afiados evidenciam-se na minha dentição perfeita.
Jane aproxima-se e toca no ombro de Aro, mas ele afasta-a. Ela dá um passo atrás, ficando a observar a nossa troca de olhares.

- Morgan… - ele murmura.
- Aro. – faço-lhe uma falsa vénia.

Todos nos olham sem perceber o que se passa neste momento. Apenas ele e eu sabemos. O criador e a criação. O predador e a presa. Descontraio o corpo e rodo um pouco o pescoço. Dou uma voltinha, abrindo ligeiramente os braços, como uma criança que mostra a roupa nova.

- Gostas do que criaste? – pergunto-lhe sarcasticamente.
- Ele é o teu criador? – Edward coloca-se ao meu lado.

Aceno afirmativamente e Aro fica com ar escandalizado perante a minha falta de receio dele. Ao mesmo tempo mostra-se admirado por me ver ali, na companhia deles.

- Tanto tempo procurei por ti, Morgan. Mas tornaste-te difícil de encontrar. Já Edward foi mais fácil, mas já não me servia.
- Pensei que conseguias encontrar sempre tudo o que queres. – espicaço-o.
- Não a ti. És especial, foi por isso que te criei. Pensei que o teu irmão também o fosse, mas enganei-me, nasceu alguns minutos antes do que devia, apenas tu te tornaste importante, mas saíste melhor do que eu contava, logo na manhã seguinte perdi-te. Desapareceste sem deixar rasto.
- O meu irmão? Onde está o meu irmão? O que lhe aconteceu?
- Não sabes? – agora ele sorri, aponta na direcção de Edward – Edward Masen, o teu irmão gémeo, filhos de Edward Sénior e Elizabeth Masen. Mas ele nasceu a 20 de Junho e tu alguns minutos depois, já dia 21 de Junho, o dia do Solstício, o dia que te torna especial. Nascida e criada no dia do Solstício. Isso confere-te poderes extraordinários.

Olho para Edward, que também me olha. Ambos olhamos para Aro. Apercebo-me do ligeiro movimento que ele faz dando ordens a Jane. Esta fixa o seu olhar em mim e vejo uma ligeira ruga surgir entre os seus olhos. Contudo, pára de se esforçar e olha atrapalhada para Aro.

- Ela é mais forte que tu, Jane. – diz-lhe, serenamente.

Sorrio, o que a faz dar um passo atrás. Sem que ela consiga reagir apareço na sua frente, ao lado de Aro. Olho-a, nos olhos. Volto a sorrir.

- Pelo que fizeste à Alice. Adeus.

Em menos de um segundo quebro o seu pescoço, como se se tratasse de um palito. Ouço os seus ossos desfazerem-se entre os meus dedos e vejo o seu rosto de terror a olhar-me no momento da sua morte. Largo-a e viro-me para Aro. Fico ao seu lado.

- Não me vais matar. – diz-me.
- Isso depende das tuas decisões.
- Onde está Bella? – pergunta olhando para todos os rostos da sala.
- Não está aqui. – encolho os ombros – É tudo o que te interessa saber. Para mim não és realeza, e não podes exigir nada, a nenhum de nós. Afinal, castigas quem abandona as suas criações, mas abandonaste-me e não foste castigado. Chegou a hora de o seres. Não serás respeitado aqui. Para nós deixaste de importar, não és ninguém. Vai embora.

Ele não responde, volta-se para mim e olha-me. Depois acaba de dar a volta e sai pela porta, sem pronunciar nenhuma palavra.
Edward move-se velozmente na direcção da porta, vendo-o entrar no carro escuro e desaparecer na noite. Fecha a porta e volta para dentro. Pára na minha frente.

- Minha irmã?
- Sei tanto como tu.

Dá um passo em frente e abraça-me. Um abraço apertado. “Obrigado…” sussurra junto do meu ouvido.
Quando ele me larga, viro costas à sala e saio para o exterior. Caminho devagar, como uma humana, pela estrada. Não tenho pressa, não consigo ter pressa. Os minutos anteriores passam pela minha mente como o trailer de um filme, em recortes, pequenas passagens. Tento processar toda a informação e arrumá-la na minha mente.
Fui criada por um dos Volturi.
Edward é meu irmão.
Acabei de enfrentar um Volturi e ele admitiu que eu sou mais forte que ele.
Posto assim, em pequenas fracções, parece simples, parece fácil, mas na realidade é informação demais. Eu não sabia que era mais forte que ele, ele podia ter acabado comigo, mas a minha raiva foi maior. A desilusão de ter sido criada e abandonada pela dita “realeza” entre os vampiros, deixou-me frustrada, enraivecida, sem capacidade de raciocinar claramente.
A buzina de um carro desperta-me dos meus pensamentos. Estou na estrada em frente à pensão. Vejo o carro seguir depois de me ter desviado. Atravesso a rua e entro na pensão. A recepção está vazia. Subo as escadas devagar, sem fazer qualquer som.
Páro em frente à porta do meu quarto. Algo está errado, sinto o cheiro de Jacob, mas muito levemente. Algo mudou. Pouso a mão no puxador e faço o mecanismo sincronizar e a porta deslizar. Entro e encontro-o sentado na beira da cama, com o olhar sobre o sol nascente que se pode começar a distinguir através da janela.
Fecho a porta e encosto-me a ela. Observo-o. Ele não me olha, continua a fixar o ponto longínquo no horizonte, como que ignorando a minha presença.

- Desisti de tudo.

As palavras saem pelos seus lábios num murmúrio. Afasto-me da porta e caminho até à cama, coloco-me de joelhos em cima dela e desloco-me até ele. Abraço-o por trás, pousando o queixo no seu ombro.

- O que foste fazer, Jacob…

O seu corpo já não se encontra tão quente, como se estivesse em ebulição. Contudo, a sua temperatura corporal continua a ser um pouco elevada. O seu cheiro está diferente, no entanto, continua tão apetecível como antes, mas já não me dá vontade de me descontrolar. Está humano, pura e simplesmente, um humano.
Volta-se para mim, fazendo-me largá-lo do meu abraço. Puxa-me para si, sentando-me no seu colo. Continua forte, mas as suas feições faciais tornaram-se mais leves, mais serenas.
Passa a mão no meu rosto e puxa-me mais para si. Beija-me nos lábios sem pressa. Uma palavra passa na minha mente. Suicídio… De uma certa maneira, ele suicidou-se, matou aquilo que era, e fê-lo por mim, para ficar comigo. Abdicou da imortalidade, da alcateia, para estar comigo por um tempo limitado, talvez demasiado limitado…

- Transforma-me, Morgan…

Adorei a do Aro, basicamente fugiu xD
O Edward e a Morgan sao irmaos :O
O Jacob é tão fofinho *.* Deixou tudo por ela, ela vai transformá.lo??
Amei mesmo *.*

Txii grandes revelações :O
Ela vai tranformá-lo?

Ameii *.*

Beijo*

aiiii


o que Jacob fez por morgan, e maravilhoso.
tenho muita pena por ela mas se o amor for verdadeira vale a pena.


espero que a morgan o transforme pois eles tee que ficar juntos =/

e bem feita para o Aro deve que se retirar XD

^^
Adoreiii
Mais
Kiss

WOW alta capítulo!

bue revelações. han?

Alguem mais forte que os Vulturi? oh god!

Alguem mais forte que a Jane?

Imaginação a cima de tudo.

AH e finalmente sabem que são irmãos (eu desconfiava).

Gostava de saber como se perdem os poderes de lobisomem. xD

AI AMorgan, aproveita... que nem todos os rapazes sao assim...

*infelizmente*

e já é o último cap, o proximo. T.T

AI GOD, ela vai mordê-lo?

POSTAAAA

Oh que lindo, eles são irmãos...


Aih o Jacob, VAMPIRO ?? O.o
*Lindo*


Continua.
Beijinhu <3

Meus amores...o fim...
Espero que tenham gostado e quero assim uns comentários gigantes! Ok?

Música para acompanhar: https://www.youtube.com/watch?v=_rU0hep3GBY se repararem bem na letra da música, tem tudo a ver com a fic...

Epílogo

“This is the age of Innocence true innocence. All your Demons are visible. All your Demons are material. Call them Pain. Call them Hunger. Call them War. Wythic evil you don’t need anymore”
Lestat in Vampire Lestat

Querida Morgan,
Escrevo-te para te contar as novidades daqui de Forks.
Carlisle, finalmente, começa a aceitar a tua decisão. Todos sentimos saudades tuas. Pensamos imenso em vocês.
Rosalie e Emmet voltaram a renovar os votos e eu e o Jasper estamos a pensar fazer o mesmo.
Mas a maior novidade é o casamento de Edward e Bella. Sim, eles vão casar. Edward finalmente aceitou transformar a Bella, mas só depois de casarem. Como sempre ele é um teimoso. Ele quer convidar-te para o casamento, mas não sabe como te contactar, acho que está desconfiado de que eu sei alguma coisa, mas fizemos o contrato de ele tentar não ler a minha mente e ele quer cumprir a promessa.
Espero que ponderes a hipótese de vir até aqui. Ficaríamos todos felizes.
Adoro-te.
Beijo,

Alice Cullen

Dobro novamente a carta e guardo-a no envelope, caminho até à cómoda e guardo-a juntamente com as outras, recebidas nos últimos meses.
Carlisle não aceitou a hipótese de eu transformar Jacob num de nós, então tomei a difícil decisão de sair de Forks com ele e transformá-lo.

- Outra carta da Alice?

Jacob abraça-me por trás, depositando um beijo no meu pescoço antes de pousar a cabeça no meu ombro, vendo o nosso reflexo no espelho por cima do móvel. Aceno afirmativamente e ele sorri.

- O Edward e a Bella vão casar. – anuncio.

Ele sorri. Leio o seu pensamento. Ele pensa que talvez seja o momento de voltar a Forks e ver quem lá deixamos. Concordo. Sinto saudades de todos. Afinal, em poucos dias ganhei tudo aquilo que sempre quis, uma família, para a abandonar logo a seguir. Não me arrependi. Nem me arrependo. Jacob é tudo aquilo que sempre pedi, faz-me sentir feliz e completa. Sei que passarei o resto da eternidade com ele, tenho absoluta certeza disso. E, neste momento, a eternidade parece-me muito pouco tempo. Pouco tempo para viver esta nossa estranha forma de vida.
Por vezes ainda penso em Aro, meu criador, aquele que me deu a morte, mas, ao mesmo tempo, a vida. As últimas notícias que Alice me enviou dele foram que ele abandonou Voltera e os Volturi e se refugiou na Sibéria, logo após o nosso encontro.
Jacob solta-me e afasta-se, deixando-me sozinha com os meus pensamentos. Olho-me novamente no espelho e caminho até à porta de casa, abro-a e saio para o alpendre. Sento-me na cadeira de baloiço e fico a ver a neve cair a alguns metros de mim.

Não sabia se existia alguma forma de um imortal se suicidar… Na realidade pensava ser impossível tal feito.
Neste momento percebo que afinal não é impossível, é mais real do que podia imaginar. Mais palpável, mais físico e mais próximo.
Afinal, apaixonares-te pelo teu pior inimigo, pelo teu inimigo natural, pode ser uma forma de suicídio.
Mesmo para um imortal…
Mas quando percebes que o teu inimigo natural é tudo aquilo que sempre quiseste, tudo aquilo que sempre pediste, tudo aquilo que precisas para te sentir viva, mesmo na morte, o que fazes? Foges da possibilidade de seres feliz ou rendeste e tentas ser feliz, mesmo que essa felicidade seja efémera?
Por vezes, amar e sentires-te amado, é a única coisa que precisas para trazeres o sol para a escuridão que é a tua vida. Para trazeres um sentido à tua solitária existência. Para conseguires enfrentar a eternidade que te espera.
Ama e vive…

Capítulo LINDÍSSIMO!!

Muitos parabéns, foi uma FF e pêras...

Inimigos naturais, juntos, uma rununcia, duas descobertas, várias mudanças!

Absolutamente FANTÁSTICO, é o que te digo.

e esta última mensagem que transmitiste, nao podia estar melhor! Sim senhora!

Tens de continuar.

Küss da tua leitora assídua :D

Amei o Epílogo *.*
Aliás, amei a fic toda, amei mesmo *.*
Devias escrever outra deste género
Tá mesmo linda

Aaaww *.*

Gosh adorei o fim... é pena é ser isso mesmo, o fim :/

Esta fanfic foi uma das melhores que já li.
Tinha tudo: romance, perigo, inimigos apaixonados, perigos mortais...

Tu tens muito talento a sério que tens

Parabéns pela fic linda que fizes-te.
Amei *.*

Beijinhos**

o capitulo e digno de louvores!!!


a ff e esetacular inovatoda digamos e uma historia deliciosa de se ler XD

a morgan e uma personagem maravilhosa, o Jacop um lord

ela precissou viver uma vida de sofrimento, e o principio de uma morte so para descobrir, que por amor tudo e possivel ate mesmo um imortal se suicidar.

tenho pena de a fic ter acabado pk gosto mt dela ja tinha carinho pelas personagens

mas e sempre assim com as fic's da Cris XD

fico a espera de uma proxima tao ou melhos do que esta ff

AMEI


Juro.te que não existem palavras para descrever a tua fic.
Foi simplesmente espectacular.



Acho que devias fazer outra, principalmente se for deste género, tens imenso jeito...

Beijinhu ")

gostei imenso, uma das melhores fan fics que já li.
tens de fazer mais coisinhas destas.
tens imenso jeito, acho que tiveste muito bem em termos de escrita :D

quero maais FF tuas ^^

Adorei esta FF!
O fim está deslumbrante!
fantástico!!

Kiss