Solstice (Epílogo *FIM*)

Trailer: http://uk.youtube.com/watch?v=krOurh_aZ_k
Autor: chris21
Tipo: Fic Twilight Saga
Classificação: PG – 13
Género: Romance, Drama
Pairing: Jacob/PFO, Bella/Edward, Alice/Jasper, Emmet/Rosalie, Carlisle/Esme
Sumário: “I was mortal till you gave me your immortal kiss. You became my mother, and my father, and so I'm yours forever.”
by Claudia in Interview with the Vampire.

Vampiros, lobisomens e humanos caminham lado a lado, sem realmente se aperceberem da sua proximidade. Ao longo das décadas, séculos, milénios, todas estas espécies aprenderam a viver num mesmo Mundo. Como? Os humanos simplesmente decidiram que as outras duas espécies apenas fazem parte do imaginário, das histórias terríveis para assustar crianças malcomportadas.
Mas vampiros e lobisomens realmente existem, estão cá e são reais, embora nem sempre se reconheçam uns aos outros.
Os sentidos apurados e a necessidade da caça aproximam-nos, mas tantas são as outras coisas que os afastam. Será possível fazer com que um vampiro e um lobisomem deixem as suas diferenças de lado e se amem? Ou a lei da sobrevivência, a lei da selva, será mais forte?
Terá um de morrer para que o outro sobreviva?

*___*

Esta fic parece que vai ser bué fixe.

Amei a apresentação.

Vou esperar até dia 15.

Fui a 1º a comentar

gostei da apresentação, mas eu sou suspeita de falar porque ainda nao vi o filme...
mas eu tenho uma certa admiraçao por vampiros ( quase que nao o digo a ninguém mas adoro ver filmes com vampiros)
vou ficar á espera que postes o 1º capitulo, e como o tempo voa dia 15 está quase aí, lol
jokas

Gostei :')
Agora quero ler a fic :')

sé há vampiros a Denise tem de ler. Sempre tive panca por vampiros --'
Gostei imenso da apresentação, 15 de Fevereiro well já esteve mais longe, acho que aguento (or not) .

Vais postar *.*
Daquilo que li, e pelo que já me disseste, esta fic vai ser optima ^^
É daquelas que chegas ao fim do capitulo e queres sempre mais e mais... e finalmente tenho uma fic de twilight decente para ler em português, porque não encontro nada de jeito de Portugal, não gosto de ler em português do Brasil e não tenho paciencia para ler em inglês xD

Ah, e o trailer também está bué bonito (:

falta tempo para 15 de Fevereiro...

Queres matar-nos de curiosidade?

Oh Chris.... posta já o 1º CAPITULO!

o twilight nas palavras de Chris, com alguma imaginaçao da Chris baseado nos livros de Stephenie Meyer. tunz

QUERO-O JÁ!

A apresentação está excelente, esta fic promete!
Eu amo Twilight ^.^

Oh my god cris!!!!!




uma fic, tua ainda por cima fala sobre um tema que eu sou aoaixonada , e no dia 15 !!


minha prenda de anos adiantada

vou estar aqui pra ler sem duvida

Twilight
Adorei a apresentação.:')
Dia 15? Vou me mentalizar, acho que consigo esperar!x'D

OMG

Apresentaçao EXELENTE*.*

TWILIGHT*.*

OMG+.+

Apresentaçao lindaaa
bue anciosa

O video está excelente
Fico á espera e ansiosa pelo começo da FF

Eu vi o trailer +.+
Está irresistivel!!
Se o trailer é assim a fic...
Dia 15...
Fico à espera...
Bjuu

ainda faltam 11 dias...

omg quero ver fiquei bué curiosa +.+

OMG O.O

Fic de twilight

Amo amo amo
Já vi o trailer, está espetacular :D

Opaa ainda falta um bocadinho

Muito obrigado a todas pelos comentários!!!

Aviso

Venho avisar que decidi antecipar a estreia da fic...Assim sendo, o primeiro capitulo será postado amanhã, 13 de Fevereiro.

Mais...A fic tem uma constituição diferente do normal. O post de amanhã é o prólogo e os outros capitulos não teram como nome, por exemplo, "Capitulo1". A fic terá 24 capitulos, porquê? Explico já.
Bem, como devem saber, se não souberem eu digo, o Solsticio (Solstice) é um dia, solsticio de verão 21 de Junho, e solsticio de inverno 21 de dezembro. Como um dia tem 24 horas, a fic terá 24 capitulos, onde o nome estará relacionado com isso. Assim sendo, o nome de cada capitulo não tem a ver com o horizonte temporal da história, mas sim com o título. Depois mais tarde também percebem o título, ao ler a fic.

Pronto, é só isto! Espero que gostem tanto da fic como eu estou a gostar de a escrever!

Küss***

yey
yey
yey
yey
yey

so eu é que estou feliz por isto? :|

pah... coisinho... a Chris vai postar a FF amanha yey yey yey yey

ui ui
amanha ja podemos ler a nova fic, estou montes de curiosa, lol

A fic vai ser postada amanha
Tenho a certeza que vai ser mesmo gira

OMG

ESPERA..ESPERA..


xD

Tou anciosa para caragOOOOO!!

Prólogo

Caminho pelas estradas escuras, sujas, medonhas aos olhos de uma pobre rapariga frágil e indefesa. As imagens de um momento de tormento e dor passam na minha mente como se estivesse a ver um filme antigo, um filme da minha vida.
A minha vida sempre foi tortura, desde que nasci, nascer no verdadeiro sentido da palavra, o momento em que saímos de dentro do ventre da nossa mãe e, pela primeira vez, sentimos o sabor do mundo. Aquele momento em que somos mais frágeis do que nunca e em que necessitamos que alguém mais forte nos proteja, nos ensine o caminho, nos guie pela mão através da vida que desconhecemos.
Nunca fui protegida, fui abandonada uma e outra vez na vida. Nunca, ninguém, realmente se interessou pelo que sou, pelo que faço, pelo que quero ser. Nunca ninguém me perguntou o porquê de uma grossa lágrima me correr pela face até morrer na mão com que a limpo e jurar que nunca mais voltarei a chorar.
Nunca mais chorei, nunca mais senti, nunca tentei amar ninguém, pois ninguém me ama ou amou a mim. O amor deve ser recíproco. “Amor com amor se paga”. Uma boa frase quando penso na minha vida. Será que nunca fui amada, porque nunca soube amar? Mas, afinal, nunca me ensinaram o que é amar. O amor não se ensina? Será que é realmente verdade? Nunca vi o amor à minha volta.
Do outro lado da estrada um casal jovem passa abraçado. Olham-me por uns segundos, avaliando a minha aparência. Olham-se nos olhos por uns segundos e encostam mais os corpos um ao outro, acelerando o passo. Quando volto a olhar já desapareceram. Aquilo era amor? O sentido de protecção, o calor dos corpos a tocarem-se nesta noite chuvosa, é amor? Não sei. Nunca mo disseram. Nunca me mostraram o exemplo de duas pessoas que se amassem. Nem o amor entre um homem e uma mulher, nem, tão pouco, o amor entre um pai e um filho.
Continuo pela estrada, viro a esquina e fico parada debaixo da luz tremeluzente de um candeeiro. Encosto-me na parede. O vestido branco até aos pés rasgado em várias tiras, fazendo com que algumas partes arrastem no chão molhado. Observo os pés descalços e feridos pelo caminho e vejo o cabelo colado ao corpo, junto ao peito. Está tão encharcado que se confunde com a minha pele e com o vestido, fazendo um contraste estranho. O negro dos meus cabelos em contraste com o branco do vestido e da pele cristalina.
Passo a mão pelo pescoço, afastando os cabelos, e sinto a minha própria pele, lisa e imaculada. Afasto o cabelo que tapa a alça esquerda do vestido, para logo depois voltar a colocar o cabelo na mesma posição. Uma mancha de sangue cobre toda a alça e apenas é disfarçada pela posição irregular do cabelo encharcado. Olho em volta, ninguém passa na rua, estou sozinha. Olho para a parede atrás de mim e imagino que esteja fria. Mesmo assim, encosto-me nela, verificando que afinal o contraste com a minha pele não é nenhum.
Apesar de descalça, com o vestido rasgado, um vestido leve e sem mangas, não sinto frio. Estamos em Junho, 21 de Junho, o dia do meu aniversário, o dia do meu décimo sétimo aniversário. Falta pouco para a meia-noite, e já ninguém caminha pela rua. Todos se recolheram ao conforto das suas casas. Todos menos eu. Eu, o bicho nocturno que estupidamente decidiu passear para apreciar a noite do dia em que o sol vence a lua na batalha por permanecer mais tempo no céu.
Agora o solstício está quase a acabar e eu perdi o meu rumo, perdi o meu sentido, perdi a minha vida. Se é que alguma vez a tive.
Puxo as pernas para junto do peito e envolvo-as com os braços. Encosto a testa nos joelhos e embalo o meu próprio corpo, como via as funcionárias do lar embalarem os berços dos bebes abandonados. Dos bebes abandonados tal como eu. Relembro quem vi entrar pela grande porta de madeira velha e pesada da instituição. E quem, poucos meses ou anos depois, vi sair. Relembro as vezes que sai e voltei a entrar. Relembro como me sentia infeliz quer entrasse lá quer saísse. Nunca me senti feliz, nunca tive motivos para sorrir, embora, agora, uma estranha sensação de bem-estar me percorra o corpo.
Ouço passos perto de mim, não me movo, qual estátua de pedra branca, mantenho a mesma posição, parando de embalar o corpo. Vejo a ponta de uns sapatos masculinos pararem a poucos centímetros de mim. A voz baixa e educada não tarda em fazer-se ouvir.

- A menina precisa de ajuda?

Agora sim ergo o olhar, o rosto pálido, os olhos e cabelos cor de bronze do rapaz fazem-me observá-lo melhor. É belo, sim. Belo e jovem. Talvez da minha idade, talvez pouco mais que isso. Só agora repara nas minhas vestes rasgadas, a sua expressão suave fica tensa e preocupada.

- Deixe-me ajudá-la.

Estica um braço na minha direcção, oferecendo-me a sua mão como apoio para me erguer do chão. Estico também o meu braço e toco levemente a sua mão. A sua reacção é instantânea, contrai o braço numa fracção de segundo. Observa os seus dedos e massaja-os no local onde lhe toquei.
Levanto-me graciosamente e fico de pé na sua frente. Ele observa-me, reparando nas manchas de sangue do vestido, visíveis devido ao movimento do cabelo ao erguer-me. Olho-o com atenção, inclinando a cabeça. Os nossos olhares cruzam-se e ele dá um passo atrás. Neste momento o seu olhar mostra todo o medo que sente pelo meu aspecto estranho. Tento aproximar-me dele mas ele recua mais um passo. Vira-se e começa a correr para longe.
Fico parada, no mesmo sítio a observá-lo.
Hoje renasci…