In Pieces - Capítulo 73 [FIM]

Xiii, "o chão vai tremê, o bicho vai pegá"..

Herr Jost is entering the building..!
Cheira-me que vai haver discussão, daquelas mesmo bem boas para se ler.. =3
Tenho razão não tenho?
Diz que sim, ainda não joguei no Euromillionen x'D

Mas os meninos é que têm razão..! Para quê esconder as namoradas?
Olha, se eu fosse a namorada de algum deles, claro que não ia empastelar-me em frente a uma câmara, mas não queria andar escondida, feita criminosa. Nem sair com o namorado?! Oh, era já, queres ver?

btw, é mesmo excitante ler uma fic onde o Gustav aparece, aliás, onde o Gustav FALA. tens consciência de que esse é um dos momentos mais raros da Natureza? Cientistas por toda a Alemanha estudam o dito fenómeno, mas não encontram razões para a mudez do moço.

E não percebi bem porque raio escrevi esta parte com um tamanho de letra mais pequeno x'D

Acho que exagerei no tamanho do Kommentar, nicht wahr?
Aber "In Pieces" rockt und ich will mehr lesen!

Weiter! ^^

uau....
ja começaram os problemas...
malditos paparrazzi, deviam ser todos internados num manicomio, lol
deixem os rapazes em paz...
tou a adorar a tua fic lisete, nao demores a postar o proximo
jokas

Tou com o Tom, nao faz sentido esconderem.
Elas nao podem sair de la por causa do Jost.
Ta a adorar, continua! :D

Ohh não!!
Vem aí o Jost!!
Pff, raio dos jornalistas!!
Mais
Kiss

Fg isto não vai correr bem
cá pra mim axo k as fãs têm k se mentalizar k ele são pessoas precisam da sua privacidade e de namoradas embora eu saiba k isso custa a admitir...


Bem o Tom e o Bill tao mesmo decididos em levar isto pa frente, BOA, o Jost k se f***, isto ta a aquecer, iupiii!

continua...

Gustav, que era o que estava mais perto da porta, abriu-a. A figura de David Jost entrou na sala. Vinha com cara de poucos amigos.
- Bill, Tom! Temos de falar! – Nem cumprimentou ninguém. Hoje tinha deixado as regras da boa educação em casa.
- Já sei o que vais dizer! Para desmentirmos, mas já vens tarde!
- Desculpa Tom! Já venho tarde?! Como assim?
- Já vens tarde, porque acabei de confirmar a uma revista qualquer, que já nem sei o nome!
O manager arregalou os olhos. Ficou assim por uns minutos. Abria e fechava a boca vezes sem conta, mas não emitia qualquer tipo de som. Tinha sido mesmo apanhado de surpresa. Por fim falou:
- Como é que foste fazer uma coisa dessas sem falares comigo primeiro? Sabes, eu ainda sou o manager desta banda!
- Eu já te tinha dito que não ia mentir. Não vejo razões para não dizer a verdade!
- Ah! Tu não vês razões?! Vocês vão perder fãs, o que significa concertos vazios, CDs que não vendem!
- As fãs vão compreender, não digo todas, mas a maioria! Eu não posso esquecer que também tenho uma vida para além dos Tokio Hotel!
- Já deu para perceber que queres arruinar a tua carreira e a dos teus amigos!
- Não se trata de arruinar carreiras! EU quero viver a minha vida normalmente, como um rapaz normal, da minha idade! Será pedir muito?!
- Tens de meter na tua cabecinha, que por mais que tentes nunca vais ter uma vida normal. Ou fama e sucesso ou normalidade. Tens de escolher, não podes ficar com os três!
- Não vou escolher e tenho a certeza que vou conseguir ficar com tudo!
Ele olhava para Tom e abanava a cabeça negativamente.
- Tu és mesmo imaturo e irracional!
- Pois talvez seja mesmo assim: imaturo e irracional, mas sem mascaras a cobrir o meu rosto, como queres que eu ponha. Eu sou guitarrista não sou actor. E acho que falo por todos que estão aqui.
O manager olhou em volta, estavam todos de braços cruzados e a olhar para o chão. Ninguém contrariou Tom.
Jost respirou fundo, resignado.
- Não vale a pena continuar esta discussão, não vais perceber mesmo!
Tom encolheu os ombros.

O ambiente naquela sala estava agreste. Caras carrancudas por todos os lados. E a única coisa que estava a apetecer-me era sair dali sem que ninguém desse por isso. Sentia uma pequena culpa dentro de mim. Se tivesse ficado em Magdeburg, aquelas fotos nunca teriam saído e o que estava a acontecer nunca teria acontecido. Contudo, já não podia voltar atrás. Tinha de lidar com a situação.
Aquela discussão fez-me pensar numa coisa… Se o Tom tivesse de escolher entre a carreira e entre mim, o que ele escolheria? Tinha medo da possível resposta.

O telemóvel de David Jost começou a tocar dentro do seu bolso. Rapidamente tirou-o e atendeu a chamada.
-Uma entrevista? Sim. E para quando? Não, amanhã não podem. Sim, pode ser. Agora não posso falar, ligo-lhe mais tarde para combinar osb detalhes. Bom dia!

- Então o que é? – Perguntou Bill
- A “Bild Zeitung” quer uma entrevista. Ficou marcada para depois de amanhã. Depois ligo-vos para combinar tudo. Bem, vou indo, falamos depois.

Assim que ele saiu sentei-me no sofá. Bill e Alessa foram para o quarto, eles tinham de ter uma conversa, assim como eu tinha de ter com Tom. Os G’s aperceberam-se que estavam a mais e foram ambos para os seus quartos. Tom sentou-se ao meu lado.
- Vês! Não devia ter vindo!
- Não sejas tontinha! O Jost é que tem paranóias!
- Eu não sei se são bem paranóias…
- Claro que são! As coisas vão ficar completamente iguais como eram antes.
- Mesmo que fique tudo igual, vocês zangaram-se com ele. E eu não posso deixar de me sentir culpada!
- Culpa de quê? A decisão foi minha. Eu sugeri que viesses comigo, porque não queria estar longe de ti e tu aceitaste porque não querias o mesmo. Não te podes sentir culpada por me amares e queres estar sempre comigo! – Disse fazendo-me uma festinha na cara.
- Eu sei… Mas…
- Mas nada! Vamos esquecer isto?
- E se tivesses de fazer uma escolha, isto é, se tivesses de escolher entre mim e a banda, o que escolherias?
Baixou o olhar. Permaneci, olhando para ele.
- Isso nunca vai acontecer. – Os seus olhos encontraram os meus.
- Isso não é a resposta à minha pergunta. Podes ser sincero.
Suspirou, não tendo por onde escapar à resposta.
- Não sei… Não consigo imaginar a minha vida sem a música, mas também não consigo viver sem estares ao meu lado. Preciso das duas coisas para poder respirar e não abdico de nenhuma delas.
Virei o rosto para o lado. Tinha quase a certeza que a música estaria em primeiro lugar e não o podia recriminar por isso, afinal eu tinha chegado por último.
- Hey! O que foi? – Segurou no meu queixo, fazendo a minha face voltar-se para a dele.
- Nada…
- Então?! Não fiques triste! Nada do que estás a pensar vai acontecer.
- Não sei…
- Mas sei eu.
- Quem me dera ter a tua segurança.
- É para isso que estou aqui, para te dar a minha segurança. Mas nao vamos pensar mais nisso, está bem?
Acenei com a cabeça e forcei um sorriso.
Envolveu-me nos seus braços, deu-me um pequeno beijo na cabeça e afagou os meus cabelos castanhos. Beijei-lhe o peito e deixei-me ficar assim.

Continua...

Spoiler:

Ó Jost, nao te curto pa! xD
Tom Tom, sempre com razao naquilo que diz! xD
AI, a ultima parte...mesmo linda!*.*
Posta rapido :)

Ohhh, gostei tanto! *.*

mas tenho de ir jantar antes de poder comentar. x'D

ai david, deixa la os rapazes um pouco em paz, coitados nem tem direito á vida, fogo....
que stress
lisete tou a adorar a tua fic, continua a postar
jokas

Bem, que dizer..?

Isto é que foi um 31! O capítulo e aquela discussãozinha toda do Herr Jost com o Herr Kaulitz. (Herr Kaulitz fica esquisito; Herr Listing, Herr Schäfer também.. ^^')

Resta-me dizer que o Tom tem toda a razão. Ele tem de viver não é, mas é claro que as fãs não vão gostar não é? E uma vez confirmadas as namoradas há mais focos de atenção para onde se virar =3

Citação :

- É para isso que estou aqui, para te dar a minha segurança.

Mein Gott, adorei esta parte, derreti-me toda
Ainda hei-de ser viva e ver o Tom a ser carinhoso e romântico com alguma rapariga. =D

Enfim, tou a gostaree buées! x'D
Continua, sim? ^^

Ah und ich will Fussbal werden =3

Raio do Jost
Acho que ele ainda lhes vai pedir para negarem tudo!!
E vai haver confusão! Pelo menos eu acho que sim!!
Mas eu quero mais!!

Kiss

Pelos comentários das meninas ja deu pa perceber k o pessoal ta-se a passar com o Jost, nem sei pk e k ele se mete tanto na vida deles, ele e manager nao pai deles


a fic ta awesome, tu fizeste bem em ir pa linguas e literaturas, tens vocação XP nao te esquecas de mim qd fores famosa, lool

Apalpei a cama no lado oposto ao meu, mas não encontrei o corpo quente dele. Ainda era cedo. Para onde será que ele tinha ido? Sentei-me na cama espreguicei-me e bocejei. Ainda estava na face consciência/inconsciência, quando Tom entra no quarto com um tabuleiro, com o pequeno-almoço.
- Bom dia, princesa!
- Bom dia!
Pousou o tabuleiro na mesa-de-cabeceira e em seguida aproximou-se de mim e deu-me um beijo carinhoso.
No tabuleiro tinha tudo, torradas, doce de morango, fruta, sumo, leite e para dar um toque romântico, um pequeno botão de rosa vermelho, numa jarra pequenina.
- Estamos muito românticos hoje!
- Eu sei que andas triste e a precisar de miminhos.
- Sendo assim, acho que quero ficar triste para o resto da minha vida.
- Não, que eu não gosto de te ver assim.
Inclinou-se sobre mim e beijou-me suavemente, pude sentir a sua língua macia a roçar na minha e arrepiei-me com o metálico do seu piercing nos meus lábios. Com calma, fez com que me deitasse de novo na cama e começou por puxar o top do meu pijama para cima, tirando-mo. Dedicou-se a fazer um trilho de beijos desde o meu pescoço até aos meus seios. Pouco a pouco todas as roupas que cobriam os nossos corpos quentes, foram desaparecendo, até podermos nos perder um no outro.

(…)

Estava com a cabeça deitado no peito desnudado dele e passeava distraidamente os meus dedos pela sua barriga. Ele brincava ocasionalmente com algumas madeixas do meu cabelo.
- Eu queria ficar aqui para sempre contigo!
Ao ouvir aquilo estiquei-me e dei-lhe um beijo nos lábios.
- Também queria! Mas não podemos ficar assim para sempre, infelizmente…
- Pois não… - Olhou para o relógio que estava em cima da mesa-de-cabeceira – Já é quase hora de almoço. Quando estou contigo perco a noção do tempo!
A custo levantou-se e foi ao guarda-roupa procurar o que ia vestir naquele dia. Eu sentei-me na cama e puxei mais para mim o tabuleiro que ele tinha trazido.
- O Georg já deve de estar a bufar por todos os lados! – Disse enquanto vestia as calças. Sorri ao imaginar a cara do papá da banda irritado e impaciente.
Colocou toda a sua indumentária e saiu, mandando-me um beijo pelo ar antes de fechar a porta.

Desceu as escadas a correr, mal pôs um pé no último degrau a voz de Georg soou:
- Depois eu é que sou o atrasado… Já viste que horas são?! Por tua causa hoje não vamos ensaiar quase nada!
- O que foi? Atrasei-me um pedaço! Não tenho direito?! E em vez de estarmos com estas coisas que tal irmos embora?
- Bora lá! – Disseram os outros três em coro e levantaram-se do sofá.

Continua...

Spoiler:

ai que sonho...
o Tom a levar o pequeno almoço na cama, eu quero um homem assim
ta muito fixe a tua fic...
posta mais...

LOOOL, é óbvio que o unpünktlich do Georg não gostou que o Tom fosse ainda mais unpünktlich que ele. =3

Mas a falta de pontualidade dele teve motivos. Aquele pequeno almoço com direito a ovos mexidos e bacon rulou ahn?

Por mim, podes encher chouriço quando quiseres, este capítulo ficou great!

Continua!

Adoreiii!!!!!!!!!!
É só mel!
Eles são tão fofinhos!!
Mais outro!! *____*
Kiss

Imaginar o Tommi a levar o pequeno almoço á cama e tal... tao bom!
Atençao pequeno almoço so nao, teve direito a brinde! xD
Gostei do capitulo ;D

Citação :

Inclinou-se sobre mim e beijou-me suavemente, pude sentir a sua língua macia a roçar na minha e arrepiei-me com o metálico do seu piercing nos meus lábios

tu fazes questao de especificar bem as coisas eu fico com o teclado todo babado, lol...

Citação :

Depois eu é que sou o atrasado… Já viste que horas são?! Por tua causa hoje não vamos ensaiar quase nada!

coitadinho do Georg! ninguem o compreende, lolol, alias nem sei pk e k ele ficou preocupado com o ensaio toda a gente sabe k ele nao precisa de praticar o seu "instrumento" ja sabe tudo de cor

continua as tuas fas aguardam...

Onde seria que Alessa se tinha metido? Procurei por todos os quartos do apartamento, até na dispensa, desci até ao estúdio e nada! Não estava em sítio nenhum. Telefonei-lhe mas ela na atendeu. Já estava anoitecendo e não havia maneira de ela aparecer, começava a ficar preocupada. Senti a chave rodar na fechadura da porta, olhei na esperança que fosse ela. Mas não, eram os rapazes.
- Olá! – Cumprimentaram
- Olá!
Tom tirou o casaco e depois veio sentar-se ao meu lado no sofá.
- A Alessa? – Perguntou-me Bill.
- Ainda não apareceu. Já estou preocupada!
- Ainda não?! Será que aconteceu alguma coisa? – Ficou nitidamente nervoso.
- Daqui a pouco ela aparece aí, cheia de sacos de compras – Tom tentava acalmar-nos
- Espero bem…
Acabando de dizer isto, a chave rodou novamente na fechadura. Agora só podia ser Alessa. Depois de fechar a porta, ficou a olhar para nós arregalada, tendo de seguida se desmanchado a rir. Não, ela não podia ter andado a beber!
Começou a abraçar toda gente. Começou por quem estava mais perto da porta. Primeiro foi o Gustav, a seguir foi a vez de Georg ter sido espremido por ela, depois foi o Bill. Atirou-se para cima dele, fazendo com que quase caísse e deu-lhe um valente beijo nos lábios. Estávamos todos mudos, ninguém conseguia dizer nada.
- Agora só falta a minha prima e o meu cunhado/primo! – Falava devagar, com monotonia.
Literalmente atirou-se para o meio de nós dois e espremeu a nossa cabeça contra o seu peito. Por fim sentou-se ao meu lado.
- Estavam todos à minha espera? Oh que queridos!
- Alessa, tu andaste a beber?
Que pergunta mais ridícula! É óbvio!
- Eu?! Eu estou bem! Olha, vê!
Pôs-se de pé e tentou fazer o quatro, mas desequilibrou-se e caiu logo de seguida em cima do sofá, rindo perdidamente.
Olhávamos todos uns para os outros. Ninguém sabia o que dizer, ninguém sabia o que fazer, ninguém estava a espera daquilo. Estávamos completamente chocados!
Bill olhava para ela com tristeza. Estava desiludido. Depois do susto que lhe tinha dado naquela noite em Punta Cana, estar a fazer isto outra vez foi uma grande desilusão.

Ela acabou por adormecer ali mesmo, no sofá. No outro dia tinha de ter uma conversa bem séria com ela. Aquela situação que já vinha das férias, mas que todos pensávamos que tinha ficado em Punta cana, não podia se arrastar mais.

Continua...

Espera.. tenho de fazer uma coisa antes de comentar..

hahahahaha *respira* pahahaha x'D
Essa Alessa lembra-me um monte de gente que estava no baile do Liceu, incluindo moi!

Bem, agora comentando o capítulo propriamente dito..

Tipo, isto já aconteceu uma vez, e se ela voltou a beber isso quer dizer que é um vício e não é nada bom..
Agora, não sei se isso pode ter consequências ainda mais graves do tipo.. uma discussão a sério com o Bill.. Ou ela pode ter sido fotografada a fazer asneiras.. =X

Mein Gott, fiquei preocupada..
Continua!

Citação :

Essa Alessa lembra-me um monte de gente que estava no baile do Liceu, incluindo moi!

de facto partilho da mesma opinião k a Laura, o baile do liceu foi repleto de bebedeiras psicologicas e fisicas, lol

Mas sinceramente não percebo a Alessa pra que k ela bebe tanto a vida e mais do que ressacas...

vamos lá ver se ela não vai po hospital outra vez...

Isto ja começa a ser vicio, nao e bom :/
Acho que o Bill nao gostou muito da brincadeira :X
Posta rapido :D

ui ui a alessa esta a ficar viciada na bebida, isso não é bom sinal...
coitado do Bill...

Raio da Alessa! Tá ficar bue viciada!!
Adorei o cap.!!
Kiss

Cheguei à sala no outro dia e Alessa ainda estava lá. Ia acordar com uma enorme dor de cabeça e para acrescentar ainda iria ter dores nas costas. Decidi-me por ir fazer o meu pequeno-almoço. Os rapazes já tinha saído bem cedo para a entrevista.
Fui comer para a sala e decidi ficar por lá até Alessa acordar. Íamos ter de falar e não queria saber se estava com dores de cabeça. Era-me indiferente!

Finalmente começou a mexer-se e aos poucos foi abrindo os olhos. Nem dei tempo de ela despertar decentemente.
- Temos de falar!
- Fala baixo! – Pôs as mãos na cabeça – ai a minha cabeça!
- A culpa de estares assim é exclusivamente tua! O que é que te deu para saíres e beberes?
- Por favor Lisete, agora não!
- Agora sim! Não sei se te lembras, mas já estiveste em quase coma alcoólico, podias ter morrido! E mesmo assim continuas a beber!? O que é que se passa contigo?
- O que se passa comigo é que odeio a minha vida! – Praticamente gritou, só não falou mais alto porque doía-lhe a cabeça – achas normal eu ter ficado órfã agora, tão nova? Achas normal terem-me roubado os pais, daquela maneira tão estúpida?
- E é por causa disso que te embebedas?!
- Só quero esquecer, esquecer nem que seja por umas horas aquilo que aconteceu! Porra! A minha vida de um momento para o outro ficou virada do avesso! Senti-me ficar sem chão, sem nenhum apoio, achas que isso é fácil de aguentar?
- Alessa, eu posso imaginar que não é fácil, mas beber não é solução! E eu não conto? Eu estou aqui! E o Bill? O Bill ama-te! – Fiz uma pausa e respirei fundo. Precisava de manter aquela calma – Tiveste a sorte de encontrar uma pessoa que te adora, que te protege, que dava tudo por ti! E estás a deixá-lo escapar-te por entre os dedos! Devias de ter visto a cara dele ontem, quando te viu chegar naquele estado…

Ouvia-me de cabeça baixa. Reparei que chorava. Tive a necessidade de abraçá-la, de protegê-la. Sei que a vida dela complicou-se e que não tem sido fácil continuá-la. Cheguei até ela e envolvi-a nos meus braços. Dei-lhe um pequeno beijo na cabeça.
- Promete-me que nunca mais voltas a fazer isto.
Fungou um pedacinho.
- Prometo! Desculpa! – A voz saiu-lhe quase num murmúrio – Obrigada por me fazeres ver a razão!
- Sabes que me tens sempre aqui para qualquer situação. Mas eu não quero que faças mais asneiras!
- Está descansada! Nunca mais faço uma destas! Prometo! – Pôs os dedos indicadores de cada mão em forma de cruz e beijou-os duas vezes.
Estava prometido. Agora íamos ver se aquela promessa não iria ser quebrada.

Continua...